Uma orquestra do Porto tocava nas termas de S. Vicente. Num tema chamado "Pagode Chinês", o clarinetista ficava a solo, ao que se seguia um tutti com a percussão em destaque. Durante uma execução da peça, ao preparar a artilharia para a intervenção seguinte, Sidónio, o percussionista, acidentalmente deixou cair o tabuleiro com uns 15 ou 20 instrumentos no chão, entre pandeiros buzinas, pratos chocas e matracas.
O clarinetista não se segurou e irrompeu em estrepitosas gargalhadas, seguido de toda a orquestra.
O "Pagode Chinês" teve que sair do repertório porque cada vez que chegava ao solo do clarinete, toda a gente desatava a rir desabridamente.
Essa orquestra tocava num palco e o naipe de saxes estava exactamente por cima da passagem do público e dos empregados de mesa, que passavam com as travessas e as terrinas da sopa.
O Tino Polícia tinha pousado o tapa-boquilhas na parte superior da estante e não o encontrava.. Espreita aqui, espreita acolá, de repente ouve-se PLEM!!! e o tapa-boquilhas brilhava no prato de sopa da Madame Freitas.
Autoria do Mestre Alberto Jorge
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